terça-feira, 31 de maio de 2011

Irã retém avião de Angela Merkel no ar por duas horas

Airbus A340 não teria autorização do Irã para atravessar seu espaço aéreo.

Aeronave quase aterrissou na Turquia para reabastecer, segundo agências.

As autoridades iranianas retiveram no ar durante duas horas, na madrugada desta terça-feira (31), o avião oficial da chanceler alemã, Angela Merkel, que se dirigia à Índia para uma viagem oficial, informam as agências internacionais de notícias.

O Airbus A340 da chanceler alemã foi obrigado a retornar e a sobrevoar o espaço aéreo da Turquia até receber a permissão para atravessar o território do Irã, informou Steffen Seibert, porta-voz oficial do governo da Alemanha.

“Até agora, nunca acontecera um incidente assim”, disse Seibert, que comentou que foi preciso uma hora de intensas negociações por parte do Ministério das Relações Exteriores alemão, com a mediação da Turquia, para que Teerã autorizasse o avião de Merkel a atravessar o espaço aéreo iraniano.

O porta-voz acrescentou que antes do início da viagem as autoridades alemãs haviam solicitado todas as permissões pertinentes para que o avião realizasse seu voo com normalidade, algo que, aparentemente, negam as autoridades do Irã.

O avião de Merkel recebeu a autorização no último momento, já que, caso contrário, seria obrigado a fazer uma escala forçada na Turquia para reabastecer.

Um segundo avião oficial alemão que transportava o restante da delegação alemã que participará da primeira cúpula entre Índia e Alemanha cruzou o espaço aéreo do Irã sem problemas.

O avião da chefe do governo alemão, batizado como “Konrad Adenauer” em homenagem ao primeiro chanceler federal, cobria seu primeiro voo após ser reformado nas oficinas da companhia alemã Lufthansa em Hamburgo.

A chanceler alemã se reunirá a partir desta terça com as autoridades indianas para tratar fundamentalmente de política energética, econômica e financeira.

Merkel fará ainda propaganda do avião de combate europeu construído conjuntamente por Alemanha, Grã-Bretanha, Espanha e Itália, já que as forças aéreas indianas estão interessadas na compra de 126 aeronaves.

fonte: Do G1, com as agências EFE e Reuters - Foto: Saurabh Das/AP Photo

Após dois anos, incógnitas ainda marcam investigações do AF 447

O aniversário de dois anos do acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris, é marcado por avanços nas investigações técnicas, embora ainda existam várias incógnitas, assim como pela expectativa dos familiares em relação à identificação das vítimas resgatadas neste mês.

'Há dois anos, não tínhamos nenhuma informação precisa. Nesses dois últimos meses, localizamos as caixas-pretas e dispomos agora de todos os elementos para compreender o que ocorreu', afirma Alain Bouillard, do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), investigador-chefe do acidente com o voo AF 447.

O avião decolou às 22h29 GMT (19h30 no horário de Brasília) do dia 31 de maio de 2009 com 228 pessoas a bordo e caiu pouco menos de quatro horas depois a cerca de 1,1 mil Km da costa brasileira.

Pela primeira vez desde a catástrofe, o BEA confirmou, na última sexta-feira, que a pane nas sondas de velocidade do Airbus foi o ponto de partida de uma série de eventos que levaram ao acidente.

'Se o problema nas sondas não tivesse ocorrido, não teria havido o acidente', declarou em entrevista à BBC Brasil na última sexta-feira o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec.

As famílias, no entanto, deverão aguardar até o final de julho, quando será divulgado um relatório intermediário, para saber as primeiras conclusões sobre as causas do acidente. Os resultados definitivos das investigações só serão anunciados no próximo ano.

Sondas

Por enquanto, sabe-se que a pane nos sensores de velocidade comprometeu a ação dos pilotos e pode ter induzido a erros de pilotagem.

Especialistas ouvidos pela BBC Brasil sugerem que o BEA estaria dando destaque para eventuais falhas dos pilotos após o incidente com as sondas - declarando que em casos semelhantes a tripulação havia conseguido recuperar o avião - porque isso seria uma forma de reduzir as indenizações a serem pagas às famílias.

Em razão do provável congelamento em alta altitude, as sondas Pitot passaram a enviar informações contraditórias sobre a velocidade do avião aos computadores de bordo, o que acarretou o desligamento do piloto automático.

O avião passou, então, a ser comandado manualmente, sem os sistemas eletrônicos de proteção ligados à pilotagem automática.

O Airbus sofreu uma perda de sustentação, causada pela baixa velocidade da aeronave antes da queda, e despencou em 3 minutos e meio a uma velocidade de 200 Km/hora, segundo o BEA.

Sem fôlego ladeira acima

Após a divulgação das circunstâncias do acidente, na sexta-feira, surgiram questionamentos sobre a decisão da tripulação de levantar o nariz do avião para ganhar altitude depois que os alarmes de perda da sustentação dispararam.

O ato foi comparado a subir uma ladeira correndo no momento em que se está sem fôlego.

O procedimento adequado seria o oposto: baixar o nariz do avião para ganhar velocidade com a descida e recuperar assim a força de sustentação da aeronave.

'Se os pilotos decidiram levantar o nariz é porque a velocidade indicada, que curiosamente o BEA não revela no comunicado, estaria superestimada. Os pilotos agiram mal porque não tinham os instrumentos em funcionamento', disse à BBC Brasil Gérard Arnoux, co-autor de uma investigação paralela sobre as causas do acidente com o voo AF 447 e piloto de aviões Airbus.

Segundo Arnoux, o Airbus se tornou 'irrecuperável' porque o chamado 'plano horizontal regulável' (ângulo formado entre a asa traseira e o vento) passou de 3° para 13° em apenas um minuto e permaneceu assim até o final do voo, comandado pelos computadores de bordo, que se basearam em dados falsos de velocidade.

'Há o risco de ultrapassar um certo ângulo de incidência, como admite a própria Airbus. Não dá mais para recuperar o avião. É um problema de aerodinâmica do Airbus, que permaneceu com a asa traseira empinada, levantando a aeronave', afirma.

Além de aguardar novos dados sobre as investigações, os parentes das vítimas também esperam a futura identificação dos 77 corpos resgatados nos últimos dias, que será realizada na França.

As operações de resgate devem ser encerradas até o dia 1° de junho.

fonte: BBC via G1

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31/05/2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Monomotor é encontrado queimado em canavial em União de Minas


Um avião monomotor (Cessna 182P) foi encontrado queimado em um canavial na zona rural do municipio de União de Minas, no Triângulo Mineiro, neste sábado (28). As informações são da Polícia Civil de Iturama, que vai abrir um inquérito para investigar a procedência da aeronave. As hipóteses, segundo a polícia, são de queda seguida de explosão e de incêndio criminoso. Nem o piloto nem o dono do avião não foram localizados.

Segundo a polícia, o dono do terreno não soube dizer a quem o avião pertence. A polícia informou que o monomotor é registrado em Goiânia e que acionou a Agência de Aviação Civil (Anac) para enviar técnicos ao local.

Ainda de acordo com a polícia, testemunhas relataram ter ouvido o barulho do pouso do avião e uma explosão após cerca de 15 minutos. O perito da Polícia Civil de Iturama, Renan Darin, informou que a polícia investiga também se há indícios de incêndio criminoso e se o avião era roubado ou usado para fins ilícitos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, por se tratar de uma aeronave privada, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é o responsável pelas investigações. A assessoria da Anac informou ainda que o monomotor de prefixo PT-JFH apresenta manutenção regular na agência.

fonte: G1 MG, com informações da Rede Integração - Foto: Reprodução/ Rede Integração

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30/05/2011

sexta-feira, 27 de maio de 2011

EUA: Quatro mortos em queda de aeronave nas montanhas da Carolina do Norte

Quatro pessoas morreram na quinta-feira (26) em sequência da queda de uma aeronave nas montanhas do estado norte-americano da Carolina do Norte, informaram hoje as autoridades federais.

O piloto da aeronave de quatro lugares Beechcraft 58 Baron, prefixo N77AR, daAero Resources Corp. e operado pela Hazardque, fazia a ligação entre Atlanta e Hazard, no Kentucky, deu conta às autoridades de um incêndio a bordo antes de o avião ter caído a cerca de 200 quilômetros de Asheville.

As vítimas são o piloto e os três passageiros que se encontravam a bordo.

fonte: Agência Lusa via Visão / ASN - Imagem: FlightAware.com

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Passaredo põe piloto no lugar do mecânico

Por economia, a Passaredo Linhas Aéreas dispensou mecânicos e pôs os pilotos para supervisionar e acompanhar o abastecimento das aeronaves.

A mudança foi implantada em março em três dos aeroportos onde a empresa opera - Vitória da Conquista e Barreiras, ambas na Bahia, e Araguaína, em Tocantins.

Sétima em participação no mercado, a Passaredo opera nessas rotas com aeronaves Embraer ERJ-145, jatos para cerca de 50 passageiros.

Normalmente, o abastecimento é feito por um funcionário terceirizado e acompanhado pelo mecânico. Aos pilotos, cabe verificar os equipamentos de cabine e fazer uma ronda externa no avião antes do voo.

Agora, um deles fica na cabine enquanto o outro abre e fecha o bocal de combustível e acompanha o processo.

A decisão, afirma a empresa, se deve à necessidade de "otimização operacional".

Um dos pilotos da Passaredo denunciou o caso ao Sindicato Nacional dos Aeronautas e à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Na denúncia, ele disse temer a medida, pois não teve treinamento adequado. Segundo o autor, sair para inspecionar o abastecimento prejudica a checagem pré-voo e, consequentemente, põe em risco a segurança.


'Risco' 
Um bocal mal fechado, por exemplo, pode resultar em acidente durante o voo, diz o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança do sindicato. Do mesmo modo, um piloto desacostumado a fazer esse tipo de serviço pode comprometer a operação.

O abastecimento por um piloto inexperiente causou a queda de um Learjet-35 no entorno do Campo de Marte, em São Paulo, em 2007. Com mais querosene em uma das asas, o avião ficou desbalanceado e caiu logo após decolar. Oito pessoas morreram.

Segundo a Anac, o procedimento da Passaredo é inusual, mas permitido mediante treinamento. A agência inspecionou a empresa; por volta das 19h30 de ontem, informou não ter constatado irregularidades.

A Passaredo diz ter treinado a equipe. Quem não apresentou "competência" foi "desligado". A segurança, sustenta a empresa, não foi afetada. O avião usado, acrescentou, não exige "presença de mecânico para despacho de voo".

fonte: Ricardo Gallo (Folha.com) - Foto: Silvio Navarro/Folhapress via  http://desastresaereosnews.blogspot.com/

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27/05/2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Azul com novo destino

azul linhas aereas

A partir de 10 de julho, a Azul iniciará uma nova operação, dessa vez entre Belo Horizonte em Salvador. A bordo dos Embraer 190 e 195, os passageiros terão a oportunidade de se conectar, por meio dessa freqüência, para diversas cidades, como Recife, Porto Alegre e Campinas. Os voos serão operados de domingo a sexta-feira e a venda das passagens já está disponível com preços a partir de R$ 249.

fonte: http://aviaorevue.terra.com.br/index.htm


Avião é submerso no mar Negro para virar atração turística



Um avião do ex-ditador búlgaro Todor Zhivkov foi submerso a 22 metros nesta quarta-feira (25) na costa de Saint Konstatine, um resort localizado no mar Negro ao norte de Varna, na Bulgária, para se transformar em uma atração turística subaquática. O Tupolev TU-154 de 48 metros se tornará um recife artificial destinado a atrair mergulhadores.

Os motores e o interior da aeronave foram removidos para evitar que seus componentes contribuíssem para poluir o meio ambiente.

fonte: http://desastresaereosnews.blogspot.com/ via G1 (com agências) / AFP - Fotos: AP / DarikNews

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26/05/2011

VOLTANDO AO AR

depois de um tempo fora do ar, agora estamos voltando com força total..