quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Reunião termina sem acordo, e aeroviários convocam greve inédita para o dia 23

Em reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (15) no Rio de Janeiro, representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e lideranças dos sindicatos dos aeroviários e aeronautas não chegaram a um acordo sobre o percentual de reajuste salarial que será dado aos trabalhadores. Por conta disso, as duas categorias entrarão em greve a partir do dia 23 de dezembro, antevéspera do Natal.

O indicativo de entrar em greve havia sido decidido em assembleias das categorias, caso a reunião terminasse sem acordo. Se realmente ocorrer, será a primeira vez que aeronautas (que trabalham em voo) e aeroviários (trabalhadores em solo) paralisam conjuntamente, em nível nacional.



“Estamos decididos. É greve no dia 23”, afirma Reginaldo Alves de Souza, presidente do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, que esteve na reunião.

As empresas propõem reajuste de 6,08% a partir desse mês, baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e querem a mudança da data-base de 1º de dezembro para 1º de abril. Os aeroviários reivindicam aumento de 15% e os aeronautas, de 13%. As categorias reivindicam ainda um aumento de 30% sobre o piso e rejeitam a mudança da data-base.

Segundo o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke, não há mais reuniões marcadas com o Snea. "Como estamos na sexta reunião e o Snea não sai da posição de ajuste pelo INPC, não faz sentido marcar nova reunião sem indicativo de mudança. Eles estão intransigentes", disse.

Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, afirmou que os aeroviários não planejam fazer manifestações públicas como a do dia 8 de dezembro, que chegou a fechar totalmente a avenida Vinte de Janeiro, via de acesso ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o que causou enorme congestionamento na região.


"Quando se define uma greve, não há razão para organizar manifestações. Vamos cumprir o que manda a lei. Organizar tudo e comunicar as empresas aéreas com 72 horas de antecedência", disse.

Segundo o Snea, as companhias aéreas não acreditam na hipótese de haver uma greve de fato e não irão aumentar a proposta de reajuste.


fonte: http://desastresaereosnews.blogspot.com

Airbus deixará de cumprir meta de entrega do A380 para o ano

Testes de motor da maior companhia aérea do mundo após o pouso de emergência de um avião da Qantas mês passado arruinaram as chances da Airbus conseguir entregar 20 superjumbos modelo A380 ainda este ano, conforme esperava.

Um porta-voz afirmou nesta quarta-feira que a Airbus irá entregar apenas mais um avião novo, além dos 18 que já foram fabricados, até o final do mês, e não dois.

O não cumprimento da meta resulta do tempo levado para checar os motores Trent 900 da Rolls-Royce, semelhantes ao que explodiu em 4 de novembro, forçando o A380 da Qantas a voltar para Cingapura com uma asa perfurada.

Engenheiros trocaram um dos motores da Rolls-Royce semana passada em outro avião da Qantas, ainda não entregue, após uma inspeção de cano de óleo, uma vez que reguladores ligaram o acidente a um problema no cano.

Originalmente, o avião deveria deixar a fábrica, em Toulouse, até quinta-feira.


fonte: o globo via http://desastresaereosnews.blogspot.com/

Pequeno avião com 22 a bordo desaparece no Nepal

Um pequeno avião com 22 pessoas a bordo está desaparecido no leste do Nepal, disseram autoridades nesta quarta-feira (15).

O avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter 310, prefixo 9N-AFX, da Tara Air, perdeu contato depois de decolar de Lamidanda, situada 162 quilômetros a leste de Kathmandu, disse à Reuters Sunil Niraula, autoridade de Khotang, que fica nas proximidades.

"Estamos tentando reunir detalhes sobre os passageiros que estavam a bordo e o destino do avião", declarou Niraula.



fonte: http://desastresaereosnews.blogspot.com/

Norwegian adquire novo Boeing 737-800

Jato com Sky Interior é o primeiro no mercado aeronáutico da Escandinávia


Na última quinta-feira, a Norwegian Air Shuttle recebeu seu primeiro Boeing 737-800 com o “Sky Interior”, jato que possui novo design interior e instalações que prometem proporcionar novas experiências de viagem ao passageiro. A companhia norueguesa é a segunda maior da Escandinávia e a primeira a possuir o novo jato na região.


fonte: http://aviaorevue.terra.com.br/index.asp?codc=1460

Mercado aéreo desacelera no final do ano

De acordo com a Anac, setor cresceu em novembro, mas vem apresentando sinais de recaída



A demanda por voos sofreu ligeira queda neste final de ano. Segundo a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil –, comparados com os meses anteriores, o transporte aéreo apresenta índices inferiores na taxa de ocupação. As rotas domésticas no mês de novembro foi 19,18% superior a novembro de 2009, no entanto a ocupação ficou estável no mesmo período e vem caindo: foi de 73,38% em setembro, passou a 71,38% em outubro e, em novembro, registrou 68,41%. Na liderança de participação no mercado, mantém-se a TAM, com 42,62%. Em seguida, a Gol/Varig, com 38% no ranking.
Pequenas notáveis
De janeiro até novembro, as empresas aéreas menores cresceram mais que as líderes no mercado. Entre as seis no Brasil, a Azul acumula 106,19% de aumento na demanda de passageiros, seguida pela Trip (83,98%) e Webjet (73,81%). No mesmo período, a Gol/Varig cresceu 19,23% e o grupo TAM, 15,46%.

Mercado internacional
Lá fora, a situação não é diferente: a demanda havia crescido 26,97% em setembro, comparado ao mesmo mês do ano anterior, mas o percentual caiu para 25,04% em outubro e para 20,46% em novembro. A ocupação nos voos das empresas brasileiras para o exterior, que havia atingido um recorde de 82,79% em outubro, no mês passado, registrou 75,69%. No quesito participação internacional, a TAM também é líder, em conjunto com a Pantanal, sua regional. Na segunda posição aparece a Gol/Varig, com 13,82% no mercado estrangeiro.

fonte: http://aviaorevue.terra.com.br/index.asp?codc=1459

Sistemas para conectar aviões à internet custam até R$ 500 mil


Apesar de estar disponível há quase uma década, instalar sistemas de banda larga em jatinhos (e ainda mais em aviões comerciais) é muito caro. O fabricante do avião (ou companhia que o opera) chega a pagar até R$ 500 mil pelo sistema, fora os gastos mensais com a manutenção e com a conexão de internet. Por conta disso, o passageiro paga caro para fazer ligações e manter a caixa de e-mails em dia durante viagens de negócios.

Assim como a velocidade de conexão, o preço varia de acordo com o sistema de banda larga utilizado na aeronave. No caso da tecnologia usada nos Estados Unidos, que conecta o avião à rede celular, o executivo paga uma assinatura mensal do serviço que custa por volta de R$ 3.500.

No caso do Swift Broadband, as empresas cobram pelo uso do sistema: os preços variam entre R$ 8 e R$ 12 por minuto de ligação de voz e R$ 20 por Mb usado – além dos impostos sobre serviços de telecomunicações que, no Brasil, chegam a 43%. “No caso das ligações, o minuto pode sair mais barato que uma ligação internacional por meio da rede de telefonia fixa”, diz Francisco Vietti, gerente comercial da Arycom. O cliente recebe uma conta similar às enviadas pelas operadoras brasileiras de telefonia fixa e móvel.
Mercado

“O preço do serviço vem caindo cerca de 10% ao ano”, diz Svant Hjorth, CEO da Arycom, sobre o sistema Swift Broadband. Além da queda habitual, é possível que ele fique ainda mais barato conforme as companhias aéreas adotarem o serviço em aviões comerciais. “Os sistemas atuais também estão mais eficientes, o que significa que usam menos Mb para transmitir a mesma quantidade de dados”, explica Hjorth.

Nos Estados Unidos, diversas companhias aéreas, como a AirTran, Delta e Virgin America, oferecem conexão de internet em voos domésticos. O Google, inclusive, fez uma parceria com essas empresas para oferecer Wi-Fi gratuito para todos os usuários do navegador Chrome que estiverem nos voos entre 20 de novembro de 2010 e 2 de janeiro de 2011.

Por enquanto, a única companhia a anunciar que oferecerá banda larga em voos intercontinentais é a Lufthansa. Até agora, o serviço está disponível apenas para passageiros em viagens sobre o Atlântico Norte, mas a empresa quer estender o serviço para toda a frota até o final de 2011. O passageiro paga R$ 25 por hora de conexão.

FONTE: IG via http://desastresaereosnews.blogspot.com/

Passageiros (e dados) seguros ao acessar internet em aviões

Ao fechar a porta do avião os passageiros são sempre orientados a desligar os aparelhos eletrônicos. Com a maioria dos sistemas de banda larga para jatinhos é igual, apesar de eles não causarem nenhuma interferência no avião. “É necessário desligar o equipamento na hora de decolar e um pouco antes de aterrissar”, diz Svante Hjorth, CEO da Arycom.

Segundo os fabricantes, todos os sistemas utilizados atualmente para prover banda larga em jatos executivos são certificados pelas entidades reguladoras dos Estados Unidos e da Europa. “Existe um padrão mínimo de requisitos para que os equipamentos utilizados não causem interferência nos comandos de voo”, explica José Farah, diretor do Comitê Aeroespacial do Congresso SAE Brasil.

Quando utilizados em aeronaves no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) certifica os equipamentos e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) avalia se o sistema de banda larga interfere no funcionamento do avião. Procurada pelo iG, a Anac não quis falar sobre o regulamento para uso de banda larga em jatos executivos no Brasil.

A segurança dos dados neste tipo de conexão também é primordial, porque os executivos lidam com uma grande quantidade de dados sigilosos. Por isso, os sistemas de banda larga em jatinhos criptografam as mensagens enviadas. O executivo pode, inclusive, requisitar uma rede privada de internet (VPN) para transmitir os dados sem riscos. “É uma rede em que somente alguns números de IP estão autorizados a se conectar”, explica Francisco Vietti, gerente comercial da Arycom.


fonte: IG

A banda larga chega às nuvens

Em frente a um notebook, um executivo responde os e-mails que não param de chegar. Numa outra janela do computador, ele acessa o sistema de gestão da empresa e decide ligar para um dos gerentes da empresa. O som da ligação é claro, como se eles estivessem em salas vizinhas, mas não estão. Separados por quilômetros de distância, um executivo está em terra e o outro no ar. Entre eles, está a internet.

Apesar de poucos aviões comerciais oferecerem acesso à internet durante o voo em todo mundo, muitos executivos que utilizam jatos particulares já estão acostumados a trabalhar sem interrupção durante viagens de negócios. Para eles, a banda larga já chegou e oferece conexões de até 3,5 Mbps, mais do que suficiente para enviar e receber e-mails, acessar sistemas corporativos e assistir a vídeos por streaming. Tudo como se estivessem em casa ou no escritório.

Antena e servidor
Para oferecer conexão de internet durante o voo, a aeronave precisa estar equipada com uma antena, um pequeno servidor que processa um sistema de controle, além do transceiver que conecta os equipamentos com a internet. “A experiência de navegação é a mesma e o usuário faz tudo o que faria em terra”, diz Bill Johnston, diretor de marketing da True North, uma das empresas que fabricam este tipo de sistema.

Este conjunto de equipamentos conecta o avião a links de satélite ou de rede celular. Depois de conectado, o sistema pode distribuir a conexão aos tripulantes em uma rede cabeada ou Wi-Fi. Basta que o usuário conecte um notebook ou smartphone para navegar na internet. No caso de chamadas de voz, o tripulante deve, na maioria dos casos, usar telefones especiais para chamadas via satélite.


fonte: IG 

FOTO DO DIA

15/12/2010